segunda-feira, 26 de julho de 2010

Rapidinha da Semana: A Democracia Socialista como tradição de Militância Revolucionária

"Por formarmos uma tradição, somos capazes de continuar o que foi interrompido e repor o que foi perdido. Isaac Akcelrud (jornalista e revolucionário desde os anos 1930), Zé Carlos (dirigente do PT gaúcho), Otaviano Carvalho (dirigente do PT capixaba), Pedro Alcântara (que foi da executiva nacional da CUT), Vânia (lutadora feminista gaúcha), Nélson Sá (dirigente dos sapateiros gaúchos), Barbieri (pequeno agricultor), Zé Carlos (dirigente bancário mineiro), João Otávio (dirigente metalúrgico em Minas) estão presentes em cada ato de nossa militância. Até mesmo os que nos deixaram, por motivos pessoais ou políticos, por circunstância ou por razões organizadas, estão conosco: não seríamos o que somos sem essas valiosas contribuições. A Democracia Socialista, crítica à tradição de esquecer, impugnar ou maldizer os que tomaram outros caminhos, nunca cultivou o ressentimento nas relações políticas.
Uma tradição existe quando se estabelece um nexo subjetivo entre a memória e a esperança, entre o vivido e o por viver, entre o criado e o por criar. Filha do século XX e do milênio passado, a DS, como o PT, é finisecular e finimilenar. Estamos chegando ao final da primeira década do século XXI com um tremor de expectativas do que poderemos ajudar a conquistar: a palavra revolução vale mais, tem mais conteúdo histórico, quando é amadurecida nas provas da vida.
A Democracia Socialista é o nosso caso de amor que deu mais certo, é o nosso abrigo em tempos difíceis e a nossa casa ensolarada de felicidade em tempos de maior emancipação.
O mais novo companheiro e a mais nova companheira partilham o mesmo tempo dos militantes fundadores porque somos uma novíssima tradição."

Parte do Artigo A Democracia Socialista como tradição de militância revolucionária, de Juarez Guimarães, publicado no caderno de resoluções da IX Conferência Nacional da Democracia Socialista.

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