quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Urgência da reforma política é unanimidade entre petistas

Matéria retirada do site do Dep. Paulo Teixeira

Na cerimônia de posse da 54º Legislatura na manhã desta terça-feira (1º), parlamentares da bancada petista, novos e reeleitos, já sinalizaram os principais desafios que deverão ser enfrentados ao longo dos próximos quatro anos.

As reformas política e tributária foram as duas pautas mais destacadas entre eles como prioridade de votação. A avaliação é de que o colapso nos sistemas político e tributário do país faz com que a sociedade reclame por mudanças estruturais, capazes de acabar com as mazelas do sistema político-eleitoral brasileiro e tornar mais justa a arrecadação de impostos no país.

De acordo com o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), existe um consenso entre todas as bancadas da Casa sobre a importância das reformas política e tributária. O parlamentar pretende conduzir o colegiado petista de forma coesa e articulada, para facilitar na tramitação das reformas. “Estas duas reformas, sem dúvida, serão os principais desafios para esta legislatura. A nossa meta é darmos conta disso ainda em 2011, para que no ano de 2012 essas regras já possam vigorar”, afirmou.

Paulo Teixeira citou ainda outras prioridades, como a aprovação da PEC do trabalho escravo, o novo marco regulatório do setor de comunicações e a criação da Comissão da Memória e da Verdade, que dispõe sobre mortos e desaparecidos da ditadura militar.

Ao assumir o primeiro mandato na Câmara, o deputado Rogério Carvalho (PT-SE) criticou a omissão do parlamento com a exaustão do sistema político brasileiro e disse que o legislativo não deve deixar que o judiciário exerça o papel de legislador. “O Brasil está clamando por uma reforma consistente. Não podemos mais deixar que a reforma do sistema político seja regulamentada a cada eleição pelo poder judiciário”, destacou o petista.

Em seu segundo mandato, o deputado José Guimarães (PT-CE), disse que além de priorizar as reformas política e tributária, caberá à bancada petista dar sustentabilidade ao governo Dilma. “Precisamos ter muita sintonia com as demandas do executivo. Por outro lado, não podemos deixar de construir uma pauta própria, independente do executivo, para dar conta das demandas geradas pelo próprio legislativo”, destacou. Guimarães defendeu ainda a continuidade de uma ampla interlocução com os movimentos sociais e sindicais.

Para o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), esta nova legislatura precisa, sobretudo, honrar o voto do cidadão, dando à população brasileira a tão sonhada reforma política. De acordo com o petista, é inadmissível que o atual modelo continue vigorando, mesmo após a clara constatação de que ele não atende mais às necessidades do país. “Espero que o congresso esteja à altura dos seus desafios e seja capaz de fazer as reformas política e tributária. Não devemos mais protelar essa discussão”, afirmou. O parlamentar defendeu ainda a aprovação de um novo marco regulatório para o setor das comunicações e disse que irá priorizar questões de segurança pública.

Para o deputado João Paulo Lima (PT-PE), que teve o maior número de votos absolutos na bancada do PT, além das reformas, é preciso que o parlamento esteja sempre em sintonia com a população. O parlamentar avalia que o expressivo número de votos que o trouxe à Casa, se deve ao seu histórico de militância em seu estado. “Venho com uma votação grande, fruto de quase 40 anos de militância política. Além de experiências no legislativo, tenho também uma relação íntima com os movimentos sindicais. Quero colocar meu mandado à disposição do povo brasileiro e espero dar conta das bandeiras prioritárias para a população”, afirmou.

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